Fisiologista alemão, fundador da Histologia moderna, Theodor Schwann, formou-se em medicina, na Universidade de Berlim, mas acabou por optar pela investigação científica. Foi Schwann o autor do conceito "metabolismo", quem descobriu e isolou, em 1836, a pepsina, uma enzima do suco gástrico responsável pela digestão, e também quem concluiu que a fermentação dos açúcares é o resultado de um processo biológico. Lecionou em várias universidades, onde desenvolveu importantes trabalhos de pesquisa. Baseado nos estudos fundamentais da Teoria Celular avançados por Matthias Schleiden aplicou aos animais o mesmo princípio, ou seja, que estes, tal como as plantas, são constituídas por pequeníssimos elementos, as células, unidades básicas na estrutura e função de todos os organismos.
Com apenas 24 anos, logo, em 1834, Theodor descobria a pepsina, uma enzima digestiva (em verdade, a primeira enzima digestiva a ser descoberta). A descoberta de Theodor demonstrou que uma vez misturado com ácido clorídrico (que já era reconhecido como um dos constituintes do suco gástrico) um extrato, preparado a partir de glândulas do tecido estomacal, exibia uma maior capacidade de “dissolver” carne do que o ácido clorídrico sozinho.
Theodor Schwann
O termo metabolismo, utilizado para nomear o conjunto de reações químicas que processam num organismo vivo, foi criado por Theodor. A pepsina é uma enzima digestiva que é produzida pelas paredes do estômago, sendo secretada pelo suco gástrico, e tem como função desdobrar as proteínas em péptidos mais simples. Ela só reage em meio ácido. Por isso, o estômago também produz ácido clorídrico (HCl). Quando em contato com o ácido clorídrico, o pepsinogênio (enzima "inativa" que está presente no suco gástrico) transforma-se na pepsina, que é "ativa".
A pepsina atua sobre proteínas no processo de quimificação, dando origem ao quimo.
Pepsina
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